terça-feira, 28 de setembro de 2010
Música Africana
Kizomba e Afrobeat
sexta-feira, 30 de julho de 2010
Rádios Piratas em Londres
A corôa inglesa reagiu e tor
Para aqueles que se aventuram no inglês com sotaque britânico, aqui está um pequeno documentário muito interessante sobre o que acontece em Londres hoje:
http://www.palladiumboots.com/exploration/london-pirate-radio
E há até um filme (circuito comercial) que c

Um outro documentário mais antigo, que se encontra no youtube, mostra como a coisa acontecia nos 90 (respectivamente Parte1, 2 e 3):
http://www.youtube.com/watch?v=Ve9iwhLwXJk
http://www.youtube.com/watch?v=PZ3UTr9Sgcs
http://www.youtube.com/watch?v=aa_w0FirVoI
Porém a história sempre se repete, os meios de informação e entretenimento "oficiais" não dão conta da diversidade de interesses existente e então, como uma reação a essa demanda, surgem esses movimentos independentes. É o que acontece hoje em Londres. As rádios piratas tocam música urbana, hip hop, musica latina, etc. Bandas e DJs locais tocam dentro das próprias rádios para uma audiência ávida pela novidade, pelo diferente.
Depois das rádio piratas o entendimento sobre a liberdade de expressão se modificou e deu origem a uma classe de rádios chamada de rádios livres. Por trás delas, também está a ansiedade gerada pela homogenização (globalização) cultural mas principalmente está a ansiedade pelo direito à liberdade de expressão. Uma expressão livre principalmente em relação à política mas também cultural.
Esse é um assunto, cuja discussão não acaba aqui. Enquanto houverem governos ou grupos querendo calar as diversidades e minorias, haverão homens querendo falar. E o jogo de gato e rato continua. Um jogo de gato e rato inusitado porque o gato e o rato, nesse caso, são os próprios homens.
Para ler mais:
http://www.offshoreradio.co.uk/sre1.htm
terça-feira, 13 de julho de 2010
TERCEIRO MUNDO, FESTIVO?
Os varais balançam seus pendurados coloridos com ventos de cá e de lá. Como testemunhas suspensas dos arredores e dos acontecidos, são guard-rails nas curvas onde estes mesmos ventos se assustam e fazem um novo sentido. Alimentam a nossa corajosa e insistente vontade – NECESSIDADE, em sua maior parte do tempo – de criar, “artimanhar” e adaptar.
Ao mesmo tempo, contínuos processos de violência e de “má-educação” ainda se fazem vivos. E não dá pra se dizer, com toda a arrogância talvez possível, que são processos de pessoas que vivem – AINDA - em outro tempo, em um passado bárbaro e rigoroso exibido em nossos televisores através de sinais distantes de eletricidade e filmes importados via Hollywood. A velocidade é que é outra.
Claro, não necessariamente tudo aquilo que vem de uma cultura e tradição tem que ser legal, bonito. Nos chama atenção, desperta a curiosidade. Dá aquela dor aguda nas tripas e inquieta. E impressiona quando, mesmo assim, suas vítimas ainda preservam em seus rostos – às vezes escondidos, às vezes mal tratados – um sorriso daqueles de festa. Festa para os seus santos, para suas colheitas, para agradecer e não só pedir.
O aparente exótico vira sustento.
Aquilo que é diferente é perseguido, assassinado e vira poção mágica para feiticeiros e curandeiros.
Animais passeiam em coleiras triunfando seu fim entre carinhos e barriga vazia.
Walt Disney pendurado feito cordel.
A fé alheia garante o aluguel, panela cheia e diversão.
O som de tambores de muito tempo se confunde com as teclas de computadores capengas espalhados em lan-houses nas mais diversas periferias.
Fita crepe vira solda.
São eles o terceiro mundo? Somos NÓS fatia desse mesmo bolo? Existe esse terceiro mundo? Tá, mas qual o primeiro e o segundo? Esse mundo, ele pode ser festivo? Que festa é essa?
Cores, cheiros, nuances, sobrevivências, atalhos, rebolados, quem não pode se sacode, vendedores ambulantes, gambiarras, vira-latas, um ponto pros santos, músicas eletro-manuais, inclusão obrigatória por leis nem sempre claras, farinha do mesmo saco, sotaques confusos, estoque de guerra armazenado nos unidos estados com parada obrigatória aqui e ali, cordão de isolamento, “coadjuvismo” em suas próprias histórias.
Terceiro mundo, festivo?